"Fizeram a gente acreditar, que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada 'dois em um': duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
Acho que todos conhecem essa foto, é muito comum usarem ela em anúncios publicitários ou até mesmo relembrarem ela, mas poucas sabem a história que tem por trás...
Ela foi tirada meio que por acaso pelo fotógrafo alemão radicado nos Estados Unidos, Alfred Eisenstaedt (1898-1995), durante as comemorações do V-J Day (Victory Over Japan), o dia da vitória aliada sobre o Japão, em 14 de agosto de 1945, no Times Square, Nova York.
O curioso é que, na euforia das celebrações, a foto foi batida tão rapidamente que Eisenstaedt sequer teve tempo de perguntar o nome do casal que teve a sua imagem registrada para a posteridade.
Durante mais de 60 anos a identidade foi motivo de disputa. Pelo menos três mulheres se apresentaram
como a “enfermeira”: Greta Friedman, Barbara Sokol e Edith Shain. A identidade da enfermeira ficou conhecida até o final dos anos 1970, quando Shain escreveu ao fotógrafo dizendo que ela era a mulher da foto tirada no dia 14 de agosto na época em que trabalhava em um hospital da cidade de Nova York.
"Minha mãe sempre estava disposta a enfrentar novos desafios, e cuidar dos veteranos da Segunda Guerra Mundial lhe dava energia para aceitar outra chance de fazer a diferença", disse seu filho Justin Decker em comunicado.
Shain, que morreu aos 91 anos em sua casa de Los Angeles no domingo (23/06/2010), deixa seus três filhos, seis netos e oito bisnetos.
Já o “marinheiro” teve 11 americanos reclamando a autoria do beijo, mas apenas um chegou a ser apontado como o verdadeiro, em 2005. Chamava-se George Mendonça e teve a “aprovação” do Naval War Col- lege, a partir de uma análise das suas tatuagens e cicatrizes.
Mais recentemente, uma nova abordagem, feita por Lois Gibson, uma reputada retratista forense, aponta para Glenn McDuffie. A especialista da Polícia de Houston já tinha fortes indícios de que McDuffie era o “tal” mas quis ter a certeza, comparando o rosto dos potenciais “marinheiros” com o homem da foto. “Pela análise da estrutura dos ossos faciais, eliminei todos os outros candidatos. Para mim, esta identificação é definitiva”, garante Gibson.
Hoje com 80 anos, McDuffie, que luta contra um cancro, não queria morrer sem que alguém confirmasse a sua pretensão. Ele afirma que em Agosto de 1945 estava à espera do metro quando ouviu a notícia da rendição nipónica. “Fiquei tão feliz que saí para a rua. Quando vi a enfermeira, corri para ela e beijei-a.” O par não trocou sequer uma palavra. “Depois do beijo, voltei para o metro e segui para Brooklyn.”
E sobre a sua famosa foto, Eisenstaedt comentou:
"No Dia da Vitória, eu vi um marinheiro que vinha agarrando todas as moças que encontrava. Eu saí correndo junto a ele, com minha Leica, olhando para trás, por cima de meu ombro. Então, de repente, vi alguma coisa branca sendo agarrada. Girei em torno e cliquei o momento em que o marinheiro beijava a enfermeira. Se ela estivesse vestida com um vestido escuro, eu poderia nunca ter tirado essa foto. Se o marinheiro estivesse usando um uniforme branco, o mesmo. Eu tirei exatamente 4 fotos. Isso foi feito em segundos”.
Em 2005, quando o artista J. Seward Johnson foi convidado a participar na exposição anual de esculturas de grande escala exibidos ao longo do Bayfront em Sarasota, na Flórida, ele decidiu recriar a foto numa escultura de 26 pés de altura. Essa obra, reproduzida em várias cidades americanas, encontra-se numa praça ao lado do Midway, em San Diego.
Outro aspecto que merece ser destacado é que existe uma outra foto, do mesmo beijo, tirada pelo fotógrafo Victor Jorgensen, de ângulo diferente, e identificada pelo mesmo título, “O Beijo”. A foto de Victor Jorgensen.
Bom, é isso ai, mais um pouco de cultura inútil para vocês. :D
A que eu mais gosto, a mais linda de todo o universo (literalmente): A Supernova.
Uma supernova possui todos os elementos da tabela periódica, consequentemente pode causar a extinção dos seres da Terra, mas também pode gerar vida.
Vocês lembram do Thor, o deus do trovão da mitologia nórdica? E do seu capacete estiloso com duas asas nos lados? Pois essa bolha interestelar tem exatamente o mesmo formato, por isso foi batizada de "Capacete de Thor". O capacete tem 30 anos-luz de largura. Ele é formado de vento que sai das enormes estrelas que ficam no centro da bolha.
Conhecida como Wolf-Rayet, a estrela que fica no centro da bolha é muito quente e especula-se que ela esteja em um estado de "pré-supernova". A paisagem está localizada a 15 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação Cão.
Das ocorrências astronômicas, talvez essa seja a mais importante para a moderna ciência. A explosão de uma supernova emite uma luz milhares de vezes mais forte que a normal; é nesse momento que uma intensa onda de luz, em torno dela, se distanciará e, como num tsunami, formar-se-á uma lâmina de radiação cósmica que varrerá o espaço, iluminando o material inter-espacial "até então invisível aos instrumentos" e, dependendo da sensibilidade das lentes dos modernos telescópios espaciais, o rastro dessas lâminas poderá ser monitorado durante séculos.
Em cada galáxia surge uma supernova à cada século. Com centenas de bilhões de galáxias no Universo, há cerca de 30 explosões de supernovas por segundo.
Os astrônomos finalmente parecem ter descoberto por que as supernovas existem. A maioria dos cientistas acredita que uma supernova do tipo 1 é formado quando uma estrela-branca-anã (o resto que sobrou de uma velha estrela) fica instável por exceder o limite de sua massa.
A instabilidade pode acontecer pelo choque de duas estrelas-anãs ou por acreção - um processo astronômico no qual a estrela anã traz, com seu campo de gravidade, material de outras estrelas que se depositam nela.
Usando um telescópio da NASA chamado Chandra, uma equipe de cientistas descobriu que a maior parte das supernovas em nossa galáxia é gerada pelo choque de duas estrelas anãs - se elas formassem por acreção, as galáxias em geral seriam 50 vezes mais brilhantes do que são atualmente.
Pares de estrelas-anãs são dificilmente encontradas e quando eles se chocam a explosão dura apenas alguns décimos de segundo - por isso supernovas são raras.
Agora os cientistas querem descobrir se o choque de duas estrelas-anãs é a causa de galáxias em formato espiralado. Saber de que forma as supernovas são criadas pode ajudar os astrônomos a medir distâncias no espaço e a encontrar matéria escura.
Informaçãoes e imagens de: NASA, National Geographic e Hypescience.
A Astronomia é a mais antiga entre todas as ciências. Observar o céu estrelado tem sido muito mais que uma fonte de inspiração para o ser humano, a origem se baseia na antiga (hoje considerada pseudociência) astrologia, praticada desde tempos remotos. Todos os povos desenvolveram, ao observar o céu, um ou outro tipo de calendário, para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a base de classificações variadas dos corpos celestes. As primeiras ideias de constelação surgiram dessa necessidade de acompanhar o movimento dos planetas contra um quadro de referência fixo.
Mas afinal, o que é Astronomia? São vários os conceitos desta ciência. Se você procurar em um livro didático, provavelmente irá encontrar frases como: "Astronomia é a ciência que estuda os astros", mas são diversas as definições. Aqui vão algumas delas, e a seu criador/fonte:
"S.f. Ciência que trata da constituição, da posição relativa e dos movimentos dos astros"
De: Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa: FOLHA/AURÉLIO
"Astronomia é a ciência que estuda os astros, ou seja, a Terra e tudo aquilo que vemos no céu, como o Sol, a Lua, as estrelas, os cometas etc."
De: Ciência & Educação Ambiental: O Meio Ambiente - 5ª série. Autor: Daniel Cruz.
"Estudo e entendimento do universo além dos limites da Terra"
De: Nova Enciclopédia Ilustrada: FOLHA - Volume 1
"A Astronomia é a ciência do céu, e o céu é tudo que existe, é o espaço incomensurável que envolve tudo, e o conjunto de estrelas cada uma delas um sol; é o sistema planetário, é Júpiter, Saturno, Marte, Vênus, é enfim nosso planeta, a Terra, que como os demais, gravita isolada no espaço. É a ciência do infinito e da eternidade, ela abarca tanto as origens como os extremos limites do futuro. A Astronomia tem por fim fazer-nos conhecer o Universo onde nos encontramos e do qual fazemos parte."
De: Jean Nicolini, autor do livro "Manual do Astrônomo Amador"
Ano passado (2009) foi o ano internacional da Astronomia. Neste site dedicado especialmente a essa data, você pode encontrar diferentes tipos de abordagens, imagens e informações sobre o assunto.
O “eSky – The Electronic Sky” é um site em forma de enciclopédia de imagens e informação de Astronomia.
Neste site, podemos consultar várias imagens reais e representações de Galáxias, Nebulosas, Planetas, Cometas, Constelações e outros objectos celestes.
Sem fotos hoje, apenas para deixar registrado que eu mudei a cara do blog.
Não sei se vai ser esse layout definitivo (sou um pouco indecisa as vezes e posso ser bipolar também hahahaha), mas por enquanto é isso.
Quero postar sempre por aqui, igual eu fazia no meu fotolog antigamente.
Espero que gostem,
beijos congelados.